JORNAL DA ALTEROSA

Planos descartam idosos de seguros coletivos

[FOTO1]Clientes de planos de saúde coletivos denunciam que estão sendo discriminados. Eles dizem que recebem um tratamento pior do que os clientes dos planos individuais e têm que recorrer à Justiça para ter os direitos garantidos.

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Depois de 21 anos pagando um plano de saúde coletivo, o aposentado Edson Melo Gomes foi praticamente obrigado a ficar sem o benefício. A empresa não achou mais vantajoso e resolveu quebrar o contrato. A opção era fazer um plano diferente para ele e a esposa, mas o preço seria seis vezes mais caro e ele ia ter que desembolsar R$1000 reais. “Não deu. Eu passei para o SUS e fiz só para a minha mulher”, conta.

O aposentado fazia parte do grupo de associados de um clube em Belo Horizonte. Cerca de 100 pessoas foram prejudicadas com o fim do contrato. O Sr. Edson entrou com uma ação na Justiça, mas perdeu. Kátia Rocha, advogada que trabalhou no processo dele e de mais 30 pessoas conta que para cada caso, uma decisão foi diferente.

O preço de um plano coletivo é bem mais em conta, mas também é um risco, segundo o diretor da Associação Médica de Minas Gerais, Lincoln Lopes Ferreira. Segundo o Procon, a empresa que rescindir de uma hora para outra o contrato de plano de saúde coletivo fere o Código de Defesa do Consumidor. Pior, no caso de uma pessoa com 60 anos ou mais, a operadora também está indo contra o Estatuto do Idoso, mas infelizmente, elas driblam o Estatuto, afirma o gerente do Procon da Assembeia Legislativa, Gilberto Dias de Souza. Confira a reportagem:

21 de março de 2011

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